Os déficits de visão e de audição ‪#‎qualidadedevida‬ ‪#‎direitodoidoso‬

VISÃO

A visão sofre alterações, o que leva a maioria dos idosos à necessidade de usar óculos para enxergar coisas de perto. Existem alterações importantes como, por exemplo, dificuldade para distinguir as cores e a profundidade dos objetos, contribuindo assim para possíveis quedas ao chão.
Algumas doenças dos olhos são mais freqüentes em idades mais avançadas, como o glaucoma e a catarata. São doenças crônicas que podem levar à cegueira, se não forem tratadas a tempo. Todo o cuidado, então, já que não sentem nada na visão por um bom tempo. Por esta razão, o idoso deve ir ao oftalmologista, anualmente. Importante salientar que não há contra-indicação para a cirurgia de catarata, por causa da idade. Em qualquer etapa da vida, mesmo com mais de 90 anos, a pessoa pode se beneficiar com este tipo de cirurgia. Somente a presença de doenças e não a idade pode contra-indicar as cirurgias oftalmológicas.
CATARATA: embaçamento do cristalino, provocado pela idade, reduzindo a visão periférica, principalmente na parte da noite.
GLAUCOMA: pressão aumentada do globo ocular, que se não tratada pode afetar o nervo óptico, causando a cegueira.
AUDIÇÃO
A audição pode estar reduzida em aproximadamente 30% dos idosos. Essa alteração, na maioria das vezes, ocorre em razão do envelhecimento do sistema auditivo. Quando existe mais de duas pessoas ou se a televisão estiver ligada, o idoso estando presente pode não ouvir direito o que se está falando, mesmo sendo saudável. Outra causa relativamente fácil de ser diagnosticada e tratada é o acúmulo de cera dentro dos ouvidos. Se há dificuldade de audição, nem sempre adianta gritar. O idoso tem dificuldade de ouvir sons muito agudos e vozes muito finas.
A seguir, daremos algumas dicas para orientar os cuidadores e os idosos, em relação a perda auditiva:
Verificar se há cera acumulada e providenciar a sua retirada por profissional médico competente. Não retirar com cotonete ou qualquer outro objeto, pois pode empurrar ainda mais o cerume para dentro do ouvido.
Não gritar ao tentar se comunicar com o idoso, fique diante dele evitando muitos ruídos ou muita gente falando, de modo que ele possa entender as expressões de seu rosto e ler seus lábios.
Lembrar que existem outras alterações menos comuns que também afetam a audição, como os tumores e a infecções. Por isto, é necessário levar o idoso ao otorrinolaringologista (médico especialista em ouvido, nariz e garganta), sempre que houver perda de audição.
Em relação ao idoso com demência, lembrar que:
O cuidador deve permanecer sempre tranqüilo e falar de um modo gentil e amigável. Comunicar com frases curtas e simples, enfocando uma idéia ou uma opinião de cada vez. Dê tempo para o idoso entender o que lhe é dito.
Deve-se falar claro e lentamente, sem elevar a voz. Se for necessário, pode-se repetir palavras que expressam o mesmo sentido. Exemplo: tomar banho, lavar o corpo, entrar no chuveiro… Ao dizer nome, dê-lhe uma orientação: “Maria, sua filha!”, “João, seu vizinho!”
Procurar não discutir ou convencer o idoso, não partindo para conversas mais complexas, de difícil entendimento. Fale com simplicidade!