Conselho foi criado há um ano para discutir políticas públicas à raça negra e para servir no combate ao racismo. Evento ocorreu na Prefeitura de Piracicaba
Madalena participa das atividades de um ano do Conepir
Fotos: Suelen Faria (estagiária)
A vereadora Madalena (PSDB) participou, ontem à tarde (13), das atividades de um ano do Conselho Municipal de Participação e Desenvolvimento da Comunidade Negra de Piracicaba – Conepir. O encontro, define o presidente da entidade, Adney Araújo de Abreu, foi para prestar contas do trabalho da instituição durante os últimos 365 dias e ressaltar o apoio da Câmara de Vereadores de Piracicaba na formação do Conselho. “Sobre políticas públicas para os negros, quando falam que Piracicaba adormeceu, na verdade, não adormeceu, pois faltavam leis. Você acha que bancário não quer trabalhar em banco? É claro que quer”, frisou Abreu. “Em 10 anos se formou mais negros na faculdade do que em 100 anos”, disse.
Claudemir Almeida, proprietário de uma pequena empresa de portaria e serviços, relatou a discriminação que sofreu, anos atrás, quando ouviu de “uma pessoa bem sucedida da cidade, branca,” de que não poderia, “nunca”, ter um negócio próprio por conta de ser negro.
Campanha
Adney Araújo adiantou que uma campanha, com o tema “Banana é Banana, Macaco é Macaco e Racismo é Crime”, será realizada em Piracicaba com a finalidade de conscientizar a população a denunciar casos de racismo.
Propostas
Aos participantes foi entregue uma cartilha com algumas ações a serem implementadas como a criação do Disque Racismo – 156; a execução, antes de cerimônias que envolvam à raça negra, do Hino à Negritude, por meio de projeto de lei de autoria do vereador Matheus Erler (PSC); reimplantação da cota nas campanhas publicitárias governamentais, iniciativa do vereador Chico Almeida (PT), a pedido do Conepir, além de outras medidas.
Representantes de sindicatos e assessores parlamentares participaram do encontro.