Representantes do Conselho Municipal de Atenção à Diversidade Sexual foram recebidos no início da tarde de hoje (17) pelo secretário municipal de Saúde, Pedro Antonio de Mello. Preocupados com o atendimento da população LGBT, principalmente de travestis e transexuais, os membros do conselho querem a implantação de um ambulatório de cuidados à saúde integral para travestis e transexuais.
“Temos uma preocupação muito grande na área da saúde com a população mais vulnerável, que são as travestis e transexuais, que já sentem a exclusão na sociedade, seja na própria família, escola e mercado de trabalho e por isso queremos um ambulatório específico, para minimizar a longo prazo os riscos para esse público”, disse Luciana Stocco, presidente do Glos TT (Grupo pela Livre Orientação Sexual – Travestis e Transexuais), e representante do conselho.
De acordo com Luciana, a ideia é que esse público receba orientação adequada no que diz respeito à promoção da saúde e prevenção de doenças. “Muitos fazem uso de hormônios de forma inadequada e até de silicone industrial e isso pode trazer consequências sérias à saúde”.
Durante o encontro, Pedro Mello assumiu o compromisso de visitar em São Paulo, na companhia de representantes do conselho, o ambulatório estadual que presta atendimento a travestis e transexuais. “Vamos criar um grupo de trabalho com representantes da Secretaria de Saúde e do conselho para discutir questões técnicas sobre a implantação do ambulatório”, disse Mello.